domingo, 15 de abril de 2012

Joinville - Maringá: volta


 Acordar cedo para chegar cedo é o sonho de quem tenta ser organizado em viagem, dando assim alguma margem para aqueles imprevistos que tendem a tornar a vontade de chegar cedo uma vaga lembrança.
Embora "cedo" seja mesmo muito relativo, acordamos pelas 06:30 horas, em tempo para tomar um café e aproveitar os últimos momentos com Maurício e Fabiane.

Dia lindo, com poucas nuvens no céu e temperatura agradável. Abastecemos e partimos por volta das 08:20 horas, com previsão inicial de chegada em Curitiba - segundo o GPS - pelas 14:30 horas, se não houvesse trânsito ou precisássemos abastecer e almoçar. Em outras palavras, previsão mais sensata de chegarmos pelas 15:30 às 16:00 horas. A decisão de dormirmos em Curitiba esra motivada por compromisso familiar mas, consideradas as quase 10 horas de estrada na vinda de Joinville, nos parecia a opção mais apropriada já que esperávamos pegar algum trânsito no final da tarde, típico de domingo e final de feriado.
O retorno por Guarapuava, via BR-466, ficou para outra vez.
Peço desculpas aos admiradores das minhas imagens. Optei por fixar a GoPro na base do guidão em todo o retorno. O filme e as fotos não ficam tão bons, mas cansei da pressão do vento que chega a desviar o capacete quando se passa dos 90 Km/h. Alí só para baixíssima velocidade...



Sem a ansiedade de percorrer estrada desconhecida e chegar antes do escurecer, o retorno foi, desde o início, muito mais prazeroso. A vista sempre agradável dos campos cultivados, e as belas e bem cuidadas estradas dão todo o sentido ao "curtir a viagem".

A parada para um rápido lanche no Restaurante Soledade (214 Km de Maringá) ocorreu por volta das 11:30 horas. Local bem estruturado para rápidas refeições à beira da estrada.


A pilotagem foi absolutamente tranquila, com uma estrada pouco movimentada até pouco após o meio dia, quando ficou evidente que o pessoal começava a voltar aos seus endereços de trabalho.
Pouco antes de Ponta Grossa, o horizonte já começou a mostrar sinais consistentes de chuva em nosso caminho.
Faltando pouco mais de 130 Km para nosso destino, decidimos parar em um posto de combustíveis para a "hora de morfar".


No meio da estrada, não é nada fácil - sem a ajuda de uma cadeira ou cama - vestir as roupas impermeáveis por cima dos nossos macacões de viagem. Mas é sempre melhor fazê-lo antes da chuva começar...

Preparados para um ou outro torós passageiros, não imaginávamos que teríamos chuva contínua e forte na maior parte do trajeto restante até Curitiba. Foram 130 Km com muita chuva e uma boa amostra do vento lateral dos Campos Gerais.
Forçados a reduzir a velocidade de cruzeiro, em dado momento percebemos que parar e aguardar a chuva passar não era uma opção. Não havia perspectiva visual de melhora.


Em um período meio tenso da viagem, demos especial valor aos intercomunicadores, que nos serviram para manter contato e a calma da Bea.
Acabamos por fazer o trecho com segurança, embora tivessemos observado um único acidente na Serra de São Luiz do Purunã. O que era um bom saldo, consideradas as condições da pista e o tráfego intenso. Chegamos em Curitiba às 15:34 horas. Apesar do aguaceiro, corpos secos, pés e mãos molhados, ânimos em alta para o aniversário de nossa querida sobrinha Mariana. Da bagagem, apenas a capa impermeável de um dos alforges permitiu a entrada de água, provavelmente por ajuste inadequado.
No dia seguinte, ao final da manhã, voltamos a Joinville num trecho absolutamente tranquilo, quase sem chuva.


Boa surpresa foi notar que as baterias dos intercomunicadores duraram muito. Ficaram ligados praticamente todo o trecho Maringá-Curitiba e novamente até Joinville, sem interrupção de sinal. Maravilha!

A viagem para Maringá foi mesmo um sucesso: 1.138 Km de boas e novas experiências.


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