sábado, 15 de outubro de 2011

Ô meu Deus, mas eu fui tão boazinha: a partida

Com esta frase da Bea começamos o primeiro dia da viagem. O barulho da chuva no ar condicionado e a visão do panorama de um dia cinzento, nebuloso e com aquela chuva fina que dá um desânimo de sair da cama era tudo o que não queríamos para nossa partida. 
Fomos dormir lá pelas 2:00, resolvendo as últimas pendências e checando cada item da programação. Acordar às 7:30 já não tinha sido fácil. Mas aquele tempo...


Bola prá frente. Abastecer, calibrar pneus, sentir a intensidade da chuva, que não era grossa, mas densa. Kit impermeável, com todo o seu desconforto peculiar, já não era uma opção. 
Não foi exatamente programado, mas combinar a ansiedade da partida com os telefonemas da família pelo meu aniversário deu um toque mais surreal ao começo de nossa primeira viagem de longa duração. 
Nos preparos finais na garagem, ainda nos despedimos do Maça, nosso vizinho também médico, que é um verdadeiro "macaco velho" nas grandes viagens de moto. Com a sua experiência, achava que a chuva não incomodaria além do trevo de Jaraguá do Sul, o que nos deu um ânimo adicional.
Vamos embora, encarar os primeiros quilômetros de viseira e óculos embaçados. Saímos às 10:30.
Pelo menos não tinha lavado a moto desde a viagem a Curitiba.
Muita calma nessa hora...

Um comentário:

  1. Bea e Marco! Ficamos morrendo de vontade de acompanhá-los pelos menos até Floripa,rss...
    Acabamos saindo de "Chuville" pra voar em Penha...
    Flavia

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